sexta-feira, 20 de março de 2009

Resumo do Grupo:
A obra Senhora de José de Alencar é narrado em terceira pessoa, por um narrador onisciente que, através de antecipações do futuro e de retornos ao passado, a história é contada em quatro partes o Preço, Quitação, Posse e Resgate. O romance tem uma linguagem metafórica que se constrói sobre o conflito entre o amor e o dinheiro que acaba por revelar a filosofia do "Ter" no lugar o "Ser".
O romance se passa no século XIX que retrata a história de um amor entre Aurélia uma jovem bonita, inteligente, rica e muito romantica que se apaixona por Fernando Seixas um rapaz pobre, que trabalhava como jornalista, gastava tudo que ganhava para manter a elegância e a aparência social.
Seixas e Aurélia iam se casar más o casamento não aconteceu, Fernando a trocou por outra moça por causa do dote de trinta conto de réis. Algum tempo depois de receber a herança Aurélia decide se casar e comprar um noivo, Seixas aceita o pedido mesmo sem saber quem era a noiva.
No momento de revelar-se a noiva Seixas fica surperso por ser Aurélia. Ela deixa bem claro que queria vingança, humilhado Seixas meses depois consegue o dinheiro que precisava para desfazer o casamento, depois de separados Aurélia confessa o seu amor por Seixas e suplica pelo o amor dele e assim conseguindo conquistá-lo.
Resumo da Internet 2:
Na obra Senhora temos como personagem principal Aurélia Camargo, que ao decorrer da narrativa são mostrados alguns símbolos como: nua estrela, deusa dos bailes, musa dos poetas e outras que induziam tornando a um ser perfeito aos olhos. Mas em contrapartida temos uma moça com 18 anos, com época que não aceitava a emancipação feminina. O conflito que organiza a obra, é um choque entre o amor ideal, o invencível, e o mundo social que decepciona sagacidade, ar provocador e expressão cheia de desdem que contrastam com a beleza correta e a expressão serena. Aurélia é um personagem que em demonstrar e ir contra o que era imposto no período do império, ou seja em documentar indiretamente um momento histórico, concreto da sociedade brasileira. Na geral a mulher brasileira era submissa ao poder, ela valia pelo dote que possuia. Exemplificando ela não podia ir as festas, bailes na sociedade sem estar acompanhada, pois seria considerada vulgar. A mulher era feita para casamento, sem direito de mandos e opinões na sociedade. E surge Auréilia diferente, porque não sastifaria os costumes e exigência da sociedade. E Aurélia está inserida nesse conflito e oscila entre a pureza e ironia, porque ela tinha experiência da vida. Na sociedade que era movida pelo ouro, pelo interesse e as pessoas valiam pelo interesse e dinheiro que tinham, prevalecendo o "ter" sobre o"ser". Com Fernando Seixas, percebemos que os casamentos eram feito por conveniência e ascensão social. E Seixas mesmo vivendo na pobreza apresenta-se em sociedade como se fosse um dos "cavaleiros mais ricos e francos da corte". O Título senhora para a obra está relacionado ao poder que Aurélia exercia por ser dona de seus atos e ser rica. E também porque na época o termo "Senhora" não era usado para mulheres, pois não detinham poder. A obra fornece diversas interpretações pois é literária. Mas no final da narrativa, o fator que leva a idealização do amor, no romantismo, é o momento que Fernando Seixas diz para Arélia que era consumado por desejo de viver no consumidos e materialismo. Mas que ela transformou-o fazendo-o lutar pela dignidade e a auto- estima perdidas. Com isso, Aurélia perdoa Seixas de fato porque ele transformar-se em um "homem" e não um ator de salão.
Fonte:www.victorion.fortunecity.com/updike/283/resumo
Resumo da Internet 1:
A obra relata a dramática história de amor entre Seixas e Aurélia. Seixas era um pobre mancedo,que trabalhava como jornalista, vivia na pobreza, mas não abria mão do outro lado da sua vida, com o qual gastava todo o seu ordenado as festas da sociedade. Aurélia também era uma pobre moça, mas que subira na vida após herdar a fortuna de seu avô fazendeiro . Era uma moça belíssima. Aurélia e Seixas iam se casar, mas esse casamento não ocorreu porque Seixas sabia que era pobre, e sabia que não era homem certo para Aurélia, apesar de amá-la. Esse relacionamento se desfez quando o pai de Adelaide de Amaral oferece um dote para que ele se casasse com sua filha, e ele aceita.
Algum tempo depois de receber a herança, Aurélia decide que quer se casar, e resolve "comprar" um noivo.
O escolhido, no entanto, era Seixas, que aceitara submeter-se ao casamento, mesmo sem saber quem era a noiva, pois tinha necessidade do dote. Logo após o casamento, Aurélia deixa bem claro que Seixas era um marido comprado, e que o que estava se passando era um casamento de conveniência. Apesar dos dois, de certa forma, amarem-se, nenhum dos dois demonstrava. O casamento foi marcado por rotineira e seca. Seixas, muitas vese sentiu-se humilhado por Aurélia. Onze mese após o casamento, Seixas consegue o dinheiro de que precisava para desfazer o casamento, é isso que ele faz. No momento em que Seixas vai se despedir de Aurélia, já separados, Aurélia confessa que o ama de verdade, e suplica pelo amor dele. Aurélia consegue provar esse amor , e conquista Seixas, mesmo ele achando que riqueza dela havia destruido o amor dos dois.
Resumo do Livro:
Senhora (1875) é um romance urbano que retrata a sociedade burguesa, fluminence, do séc.XIX, seus costumes, regras de etiqueta, moda e cultura (apreciavam sobretudo os literatos ingleses Byron e Shakespeare). Há, inclusive, alusões e aspectos históricos, como da Guerra do Paraguai.
Através de uma linguagem metafórica,a obra constrói-se sobre o conflito entre o amor e o dinheiro, que acaba por revelhar a filosofia do do ter no lugar do ser. No entanto, apesar da crítica ao casamento por dinheiro e á artificialidade da época , predomina o plano da idealização, o mito do amor eterno, que a tudo vence. Daí concluirmos que Senhora é um típico romance do Romantismo Brasileiro.
Por fim, nota-se na narrativa a função metalingüística que se evidencia no seguinte fragmento:
Mal pensava Aurélia que o autor de Diva teria mais tarde a honra de receber indiretamente suas confidências, e escrever também o romance de sua vida, a que ela fazia alusão. (p. 103)
fonte:MANO.Carla & CERVI.Paulo
Clássicos da Literatura Brasileira
Ed.Pallotti,1996.